quarta-feira, 23 de abril de 2008

Miminho precisa-se...


... quem quiser que deixe o seu...


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Mau Maria...



Quando era pequena e fazia asneiras, asneiritas a minha mãe começava a conversa calmamente, a tentar chamar-me a atenção, sem gritos, sem ralhetes, sem palmadas (uiiiiiiii), mas eu invariavelmente teimava em não ouvir, em não acatar... Quando as asneiras se repetiam a minha mãe dizia sempre "Clara Cristina" como se a utilização do meu segundo "horrivel" nome já fosse só per si um indicador do estado de furia em que ela se encontrava... se mesmo assim eu ainda chegava com um ar insolente e risonho a minha mãe dizia "Mau Mau Maria, queres ver que a gente tem de se chatear?" E a mais das vezes tínhamos mesmo...



Depois quando eu já era maiorzinha e comecei a trabalhar que nem uma moira nesta coisa dos EM tive um chefe, muito porreiro, mas muito exigente e que sempre que alguma coisa não lhe corria de feição, lá vinha ele pelo corredor fora "Mau Mau Maria, que o gato mia".



E agora que ando metida nesta cegada dos blogs, chega a minha vez de dizer Mau Maria, Mau Mau Maria (até já começo a pensar que este nome dava para um tasco)... caramba, então mas ninguém lê, ninguém escreve... Tá tudo palerma ou quê?



- O trigo nunca mais deixa a menina entrar dentro de casa, coitada p'rá ali está postada em frente à janela, à espera, à espera...


- O 227, pois tá claro, pareceu que fugiu para alcântara, pois o Flecha Branca andava à procura dele para lhe dar um tiro, e é certo e sabido que em Alcântara não há wireless pelo que ainda deve faltar muito tempo para mandar o pinguim de volta para 7Rios...



- A SoDeepSoPurple (começo a concordar com o 227) é posts super hiper profundos, que ficam, ficam, ficam e não saiem, não saiem, não saiem...



- A Revoltada silenciou e pelos vistos para sempre... rsrsrsrsrsrsrs... decididamente conformou-se com a revolta...



E não falo de alguns outros blogs estáticos que eu conheço porque não quero repartir com vocês os meus conhecimentos e mai nada!



Portanto pessoal bora lá a animar isto senão "Mau Maria, mau Maria"



Beijos a todos









sexta-feira, 11 de abril de 2008

A essência (mas não é a de baunilha!)...


A escrita para mim significa muito.

E mesmo na música se o poema não me disser nada não me consigo envolver com o som. Digamos que as palavras são a essência de cada canção / música.

Tal como as pessoas que são bonitas ou feias, gordas ou magras, altas ou baixas, falam ou ouvem, sabem falar ou não, têm ou não cultura, interesses, actividades… independentemente de tudo isto há uma essência dentro delas que as torna únicas, e é essa essência que me liga a cada um dos meus amigos, ou a cada uma das pessoas que conheço.

Digamos que faço com as pessoas o que faço com a música: primeiro ouço, avalio a sonoridade e, sempre, mas sempre, dou uma olhadela à letra. Se me agrada, aprofundo, cada rima, estrofe, palavra, sílaba, donde retiro todo o sentido que daí pode advir para mim.
Sim, para mim, porque como diz alguém que eu conheço, não podemos nunca saber o que alguém pensou / sentiu, quando escreveu, pintou, compôs ou realizou qualquer coisa. Isso só a pessoa que o fez o poderá descrever. E como diria um pensador, cujo nome não recordo, da segunda vez que pensarmos em algo, já não será da mesma forma que o fizemos pela primeira vez. Por isso a interpretação é algo do momento. (sinto “penso”, logo existo).

Isto para concluir que tal como nas letras / poemas, livros, etc, há coisas que nos tocam, apesar de não gostarmos de tudo, tal como nas pessoas. E há coisas que nos tocam tão profundamente que as outras de que não gostamos deixam de fazer sentido.

Deixo-vos um excerto de uma letra da Susana Félix, um excerto que me toca, embora confesse que não aprecio a música, mas que a oiço repetidas vezes...

“…
Presa por um fio
Na vertigem do vazio…
...
Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo
…”
Susana Félix


E não é que faz todo o sentido?!

Beijos e bom fim de semana!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A desesperar...

“Aquilo a que chamamos o nosso desespero é frequentemente a dolorosa avidez de uma esperança insatisfeita.” (George Eliot)









Ando imparável... só me apetece postar, postar...
Ando cheia de trabalho e cheia de preocupações com o trabalho...
Mas o meu desespero provém realmente das minhas esperanças insatisfeitas...
Porque raio pensam as pessoas que nos podem dizer ou fazer tudo o que querem? Porque não guardam para elas o que pensam, o que sentem, o que querem?
Dirão voces, pelo menos eu digo-o muitas vezes, as pessoas só nos dizem e fazem exactamente aquilo que nós permitimos. E eu até acredito nisto, mas é certo que muitas vezes não podemos simplesmente fechar os olhos e seguir em frente, sem nada dizer ou sem nada sentir.
E agora o pior de tudo: há pessoas a quem não conseguimos dizer o que efectivamente queremos dizer! Porquê? E porque é que de repente falar e sentir se tornaram actos tão dificeis? (sim, isto são perguntas de retórica, não respondam, ok?)

Bolas, li o que escrevi e isto não faz sentido nenhum... mas também não importa porque tenho de voltar ao trabalho!


Beijos a todos!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Livros online...


Não sou apologista deste género de leitura.

Um livro para mim é um pedacinho de história, não só no seu conteúdo, mas também na sua forma fisíca. Quantas vezes chorei ao ler "O meu pé de Laranja Lima" e a quem o emprestei sentiu concerteza a minha emoção nas suas páginas. Quantas vezes não choramos, rimos, amachucamos, dobramos páginas, molhamos com salpicos, enchemos de areia os nossos livros? Quando os emprestamos, ou quando lemos os de outras pessoas, vêm carregados de emoções, de vivências, de pequenos pedacinhos de história, da nossa história e da história dos outros. É só preciso saber senti-los!

Adoro emprestar livros, ler livros emprestados, manusear livros, senti-los, fazer apontamentos nos cantos, escrevinhar, marcar passagens... Não gosto de pessoas picuinhas com livros! E não gosto de ler livros de pessoas picuinhas (donos ou autores!).

Mas aqui fica uma lista de livros que podem ser lidos, guardados ou impressos "directly from the net". Enfim, modernices...




A Divina Comédia -Dante Alighieri
A Comédia dos Erros -William Shakespeare
Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Romeu e Julieta -William Shakespeare
A Cartomante -Machado de Assis
Mensagem -Fernando Pessoa
A Carteira -Machado de Assis
A Megera Domada -William Shakespeare
A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
A Carta -Pero Vaz de Caminha
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
Macbeth -William Shakespeare
Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
A Tempestade -William Shakespeare
O pastor amoroso -Fernando Pessoa
A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
O Mercador de Veneza -William Shakespeare
A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Arte Poética -Aristóteles
Conto de Inverno -William Shakespeare
Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
A Metamorfose -Franz Kafka
A Cartomante -Machado de Assis
Rei Lear -William Shakespeare
A Causa Secreta -Machado de Assis
Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
Júlio César -William Shakespeare
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Cancioneiro -Fernando Pessoa
Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
A Ela -Machado de Assis
O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
Dom Casmurro -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
Adão e Eva -Machado de Assis
A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
A Chinela Turca -Machado de Assis
As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
Poemas Selecionados -Florbela Espanca
As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
Iracema -José de Alencar
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Ricardo III -William Shakespeare
O Alienista -Machado de Assis
Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
A Carteira -Machado de Assis
Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
Senhora -José de Alencar
A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
Sonetos -Luís Vaz de Camões
Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
Iracema -José de Alencar
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
O Guarani -José de Alencar
A Mulher de Preto -Machado de Assis
A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Pianista -Machado de Assis
Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
A Igreja do Diabo -Machado de Assis
A Herança -Machado de Assis
A chave -Machado de Assis
Eu -Augusto dos Anjos
As Primaveras -Casimiro de Abreu
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
Quincas Borba -Machado de Assis
A Segunda Vida -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
O Alienista -Machado de Assis
Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
Medida Por Medida -William Shakespeare
Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
A Alma do Lázaro -José de Alencar
A Vida Eterna -Machado de Assis
A Causa Secreta -Machado de Assis
14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
Divina Comedia -Dante Alighieri
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Coriolano -William Shakespeare
Astúcias de Marido -Machado de Assis
Senhora -José de Alencar
Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
A 'Não-me-toques'! -Artur Azevedo
Os Maias -José Maria Eça de Queirós
Obras Seletas -Rui Barbosa
A Mão e a Luva -Machado de Assis
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
Aurora sem Dia -Machado de Assis
Édipo-Rei -Sófocles
O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
Pai Contra Mãe -Machado de Assis
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
Tito Andrônico -William Shakespeare
Adão e Eva -Machado de Assis
Os Sertões -Euclides da Cunha
Esaú e Jacó -Machado de Assis
Don Quixote -Miguel de Cervantes
Camões -Joaquim Nabuco
Antes que Cases -Machado de Assis
A melhor das noivas -Machado de Assis
Livro de Mágoas -Florbela Espanca
O Cortiço -Aluísio de Azevedo
A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
Helena -Machado de Assis
Contos -José Maria Eça de Queirós
A Sereníssima República -Machado de Assis
Iliada -Homero
Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
Anedota Pecuniária -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
Don Quijote -Miguel de Cervantes
A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
A Semana -Machado de Assis
A viúva Sobral -Machado de Assis
A Princesa de Babilônia -Voltaire
O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
Papéis Avulsos -Machado de Assis
Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
A Desejada das Gentes -Machado de Assis
A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
Almas Agradecidas -Machado de Assis
Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
Contos Fluminenses -Machado de Assis
Odisséia -Homero
Quincas Borba -Machado de Assis
A Mulher de Preto -Machado de Assis
Balas de Estalo -Machado de Assis
A Senhora do Galvão -Machado de Assis
O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
Cinco Minutos -José de Alencar
Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
Lucíola -José de Alencar
A Parasita Azul -Machado de Assis
A Viuvinha -José de Alencar
Utopia -Thomas Morus
Missa do Galo -Machado de Assis
Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
Hamlet -William Shakespeare
A Ama-Seca -Artur Azevedo
O Espelho -Machado de Assis
Helena -Machado de Assis
As Academias de Sião -Machado de Assis
A Carne -Júlio Ribeiro
A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
Antes da Missa -Machado de Assis
A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
A Carta -Pero Vaz de Caminha
LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca

terça-feira, 8 de abril de 2008

A vida e os pintos...


Os pintainhos é que a sabem toda!

São amarelinhos e quentinhos, têm aquela penugem amorosa e são super fofinhos. Ninguém tem coragem de lhes fazer mal!

Já viram alguém capaz de fazer mal a um pintainho?

É que se houver alguém capaz de tal acto é de certeza um ser humano abominável, alguém que não merece respeito nem carinho nem amor nem pena e nem penas...

E eu rendo-me à penugem amarela e vou trabalhar mais um bocado enquanto espero transfomar-me num pintainho amarelo...

Perceberam? É que se não perceberam, temos pena"s"...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Feliz...


Obrigado a todos pelo testemunho de leitura... muito embora tenha uma ou duas coisinhas a apontar... desculpem, sou uma "bloguista" exigente e depois?!


Vamos lá a ver:

A Xein ofende-me... minha brutinha linda... cutchi cucthi :-)
O Nunex diz que sou Selvagem... grauuuu... isto é um elogio, certo?!
O 227 só fala de testes, som e nomes e cenas estranhas... mas pronto já toda a gente sabe que ele é palerma!!! hihihihihihihhi
A Rita anda misteriosamente profundaaaaaaaaaaaaa... não faz mal, ela tem botija de oxigénio!!!


Agora dado que o primeiro apelo correu bem (15 comentários... é um novo record)... vou lançar um segundo apelo:

Traz outro amigo também

Amigo (sim são vocês)
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem (por essa net amigo vem)
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também (tem dias!)
Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem (sim, sim , só quem vier por bem!)
Se alguém houver que não queira (OBRIGUEM-NOS)
Trá-lo contigo também
Aqueles
Aqueles que ficaram (esses não sabem o que perdem!)
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

José Afonso (Zeca Afonso)

Mais people para ler o meu blog... e eu da minha parte comprometo-me a escrever e a trazer o Pinguim Gigante e o Sr. Tobias também!!!

Beijos a todos!