
sexta-feira, 28 de março de 2008
Então...?!

terça-feira, 25 de março de 2008
Ainda em tempos de liberdade...

"(...) Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.(...)"
Ermelinda Duarte
Somos todos livres até onde a nossa liberdade nos conduzir!
"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto"
Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota)
sábado, 22 de março de 2008
Liberdade...

A Liberdade a guiar o povo (bastião da França) - Delacroix
“A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida.”
Miguel Cervantes, "Dom Quixote"
"Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."
Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência
Fernando Pessoa
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
"A liberdade pode ser a pior das prisões..."
segunda-feira, 17 de março de 2008
E se a vida não for isto?

terça-feira, 11 de março de 2008
E depois da banana...

Mas para a minha saída definitiva da fase “banana” muito contribuiu o Sr. Francis Bacon que um dia acordou e disse “Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar”. E pronto, eu mudei de ideias. Vou voltar a falar e nunca mais vou engolir bananas (com as devidas excepções, claro está!).
Ando a ler um livro fenomenal “A Sombra do Vento” (Carlos Ruiz Zafón). Um livro cheio de mistérios, sensibilidade, curiosidade e outros livros. A trama passa-se em Barcelona e ontem à noite ao ler uma passagem que falava de uma rua no Bairro Gótico, identifiquei o local na minha memória e tive saudades de Barcelona. Aquelas ruas estreitinhas e cinzentas, a agitação de dia e de noite, a pluralidade de culturas e raças e pessoas e sítios e comidas. Espero lá voltar rapidamente.
Descobri também que o meu telemóvel é uma fonte constante de ânsias e angústias, de consternação e surpresas (a Nokia é mesmo boa nestas coisas). Vai daí como já ando sobrecarregada de emoções decidi passar a deixá-lo em casa! Assim faz companhia ao Obelix!
Fico agradada de vos (não sei bem quem), de vos ter posto ao corrente da minha vida, e sem mais me despeço!
Desenganem-se aqueles que pensaram que este blog poderia ser fonte de profundas reflexões (como falar de papel higiénico). Não! É um blog profundamente banal, normal e real. Tal como a VIDA!
sexta-feira, 7 de março de 2008
Na senda da banana... ainda!

- A banana é um fruto caro e os meus rendimentos são escassos…
- A banana engorda e as minhas carnes já são generosas…
- A banana é fálica e isso poder-me-ia lembrar de outras bananas que não são para aqui chamadas…
Por isso dedicar-me-ei apenas a falar “bananas” e a escrever “bananas”.
Abordando o assunto por outra perspectiva, temos também a definição por essa outra erudita (assídua leitora deste blog) Senhora Professora Revoltada.
Passo a expor que:
A bananeira é uma planta herbácea, com porte de 2,0-8,0 m com raízes fibrosas e superficiais; o caule verdadeiro é subterrâneo - rizoma - as folhas têm bainhas (os pecíolos) que se justapõem formando um falso caule - pseudo caule - aéreo. A inflorescência tem flores masculinas, femininas e por vezes hermafroditas; os frutos - bananas - são partenocárpicos (não provem de polinização). Não há sementes viáveis.
E eu, pobre de espírito, que sempre vi a banana como um fruto de casca amarela e interior amarelo mais pálido, que apenas gosto de comer quando está ainda verde (leia-se muito pouco madura), pois é quando está mais rijinha e saborosa. Gosto principalmente do interior da banana, esse filamento cinzento que parece o “cócózinho” da banana (fizesse ela cocó, claro). E afinal andei para aqui estes anos todos a comer uma coisa partenocárpica, que nem sequer provém de polinização!!!
E pronto, deixo-vos com algumas referências históricas à banana:
Bananamen - The story of isthmian politicians, ambitious entrepreneurs, and mercenaries who dramatically altered the politics, economy, and society of Central America, from the late nineteenth century until the Depression – livro não traduzido de Lester D. Langley e Thomas Schoonover
Banana, alimento para os músculos, inclusive coração
A inclusão da banana, rica em potássio, na dieta habitual dos adultos e idosos está sendo recomendada pelos especialistas, depois de estudos acentuarem a importância do mineral para a função muscular adequada, inclusive o coração.
Uma banana média, de 115g, fornece um terço das necessidades diárias recomendadas de potássio. Cada banana contém cerca de 100 calorias, principalmente sob a forma de frutose e amido, que o corpo converte em energia.
Opáh! Fonte de energia, sim senhor!
A índia é o maior produtor de bananas, com 16.8 milhões de toneladas de produção em 2005!
Cá está! Quem me conhece sabe que sou descendente de Indianos (a minha bisa era de Goa)
E vou propor à ONU que 2009 seja o Ano Internacional da Banana!! Pois não fica atrás da importância da Batata!!
terça-feira, 4 de março de 2008
Bananas...

sábado, 1 de março de 2008
Elogio... merecido, por sinal!

Ilustres Convidados,
Prezados Senhores Engenheiros, Professores, Gestores
Caros estudantes,
Minhas senhoras e meus senhores
Concede-me o honroso privilégio de fazer soar o meu espírito nesta imensa rede. O motivo é nobilíssimo: incumbe-me apresentar-vos um indivíduo do maior relevo, um universitário devotado à causa pública, um cidadão de rectidão e honradez exemplares e nunca desmentidas, de nome P.
Grande lutador e investigador pioneiro das complexas e diversas realidades sociais, políticas e culturais dos nossos dias. De mérito mundialmente reconhecido, académico e
investigador incansável, em busca permanente dos modos mais certeiros de compreender e explicar o mundo real.
Mais do que honra pessoal, honra-se este blog de poder contar com nomes tão consagrados da ciência sociológica entre os seus leitores.
A P, que hoje aqui se apresenta, outros indivíduos de renome se juntam, à galeria de quantos, que com o patrocínio de outros, exibem a mais elevada insígnia do Acampamento Selvagem.
Quem o quiser encontrar só tem de procurar!