JOELHO
Ponho um beijo
demorado
no topo do teu joelho
Desço-te a perna
arrastando
a saliva pelo meio
Onde a língua
segue o trilho
até onde vai o beijo
Não há nada
que disfarce
de ti aquilo que vejo
Em torno um mar
tão revolto
no cume o cimo do tempo
E os lençóis desalinhados
como se fosse
de vento
Volto então ao teu
joelho
entreabrindo-te as pernas
Deixando a boca
faminta
seguir o desejo nelas.
Poema de Maria Teresa Horta
domingo, 14 de setembro de 2008
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1 comentário:
é muito bom.... os poemas desta mulher têm uma força que nunca mais acaba! como ela. uma mulher de força e coragem! guardo essa antologia como preciosidade... sabes bem!
sente-te!!!!
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