sexta-feira, 28 de março de 2008

Então...?!


Afinal o que é isto, hummm?! Entraram todos de férias?! Estão de greve?! Dói-lhes os dedinhos?!

Anda aqui uma pessoa a escrever um blog para ninguém ler?! Para ninguém comentar?!

Não gostam de liberdade, é?!

Ou, não gostam do que eu escrevo... shuifffffff :-(

Claro que gostam! Eu sei que gostam! Tenho a certeza que gostam! :-)

E se não gostam estão autorizados a escrever mal, a insultar-me... mas escrevam páh! Isto nem parece um blog, parece uma página cheia de letras... váh lah pah!!!

Prontossss, agora vou escrever algo giro e depois quero os comentários, ouviram? (´que é como quem diz "leram?")

hummmm
hummmm
a pensar, a pensar,
a processar informação...


Algo giro (by me!)

Não consigo! É muita pressão...
Está quase...
Está mesmo aqui debaixo do dedo...
hummmmmmmmmmmmmm
Pronto, desisto!
Dêem-me tópicos!


(Estás a ver, 227, apenas algumas pessoas nascem para escrever, outras só nascem para ler... e chatear os outros :-) :-))

terça-feira, 25 de março de 2008

Ainda em tempos de liberdade...




"(...) Uma gaivota voava, voava,
asas de vento,coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.(...)"

Ermelinda Duarte


Somos todos livres até onde a nossa liberdade nos conduzir!

"Vê mais longe a gaivota que voa mais alto"

Richard Bach (Fernão Capelo Gaivota)

sábado, 22 de março de 2008

Liberdade...



A Liberdade a guiar o povo (bastião da França) - Delacroix

A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida.”
Miguel Cervantes, "Dom Quixote"

"Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."
Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência

Fernando Pessoa
Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

"A liberdade pode ser a pior das prisões..."

segunda-feira, 17 de março de 2008

E se a vida não for isto?


Se for muito mais,
muito mais longe,
muito mais rica,
muito mais feliz,
muito mais azul e amarelo,
muito mais vitórias,
muito mais bonita,
muito mais leve,
muito mais histórias com final feliz,
muito mais amigos,
muito mais horas passadas com amigos,
muito mais sonhos, e sonhos, e sonhos...
Se for muito mais e fizermos dela muito menos?
Será que a podemos recuperar um dia?



Pedra filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
...
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,ultra-som,
televisão,desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


António Gedeão

terça-feira, 11 de março de 2008

E depois da banana...


Cá estou eu de volta e já ando cansada das bananas, o que não é de todo de estranhar dado que eu tenho mau feitio e uma dificuldade muito grande em ficar calada. Também sou do Sporting, o que revela a minha grande queda para as causas perdidas!
Mas para a minha saída definitiva da fase “banana” muito contribuiu o Sr. Francis Bacon que um dia acordou e disse “Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar”. E pronto, eu mudei de ideias. Vou voltar a falar e nunca mais vou engolir bananas (com as devidas excepções, claro está!).

Ando a ler um livro fenomenal “A Sombra do Vento” (Carlos Ruiz Zafón). Um livro cheio de mistérios, sensibilidade, curiosidade e outros livros. A trama passa-se em Barcelona e ontem à noite ao ler uma passagem que falava de uma rua no Bairro Gótico, identifiquei o local na minha memória e tive saudades de Barcelona. Aquelas ruas estreitinhas e cinzentas, a agitação de dia e de noite, a pluralidade de culturas e raças e pessoas e sítios e comidas. Espero lá voltar rapidamente.

Descobri também que o meu telemóvel é uma fonte constante de ânsias e angústias, de consternação e surpresas (a Nokia é mesmo boa nestas coisas). Vai daí como já ando sobrecarregada de emoções decidi passar a deixá-lo em casa! Assim faz companhia ao Obelix!

Fico agradada de vos (não sei bem quem), de vos ter posto ao corrente da minha vida, e sem mais me despeço!

Desenganem-se aqueles que pensaram que este blog poderia ser fonte de profundas reflexões (como falar de papel higiénico). Não! É um blog profundamente banal, normal e real. Tal como a VIDA!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Na senda da banana... ainda!


Continuo a só ter vontade de dizer “bananas”.

Ainda para mais a banana, que não tem caroço, porque não cresce numa árvore (citando o poço de cultura Digníssimo Senhor Engenheiro 227), parece-me um fruto indicado para quem não quer dizer mais nada. Podia também dedicar-me a comer bananas, mas tal acto é impraticável por vários motivos, os quais passo a enumerar:
- A banana é um fruto caro e os meus rendimentos são escassos…
- A banana engorda e as minhas carnes já são generosas…
- A banana é fálica e isso poder-me-ia lembrar de outras bananas que não são para aqui chamadas…

Por isso dedicar-me-ei apenas a falar “bananas” e a escrever “bananas”.

Abordando o assunto por outra perspectiva, temos também a definição por essa outra erudita (assídua leitora deste blog) Senhora Professora Revoltada.
Passo a expor que:


A bananeira é uma planta herbácea, com porte de 2,0-8,0 m com raízes fibrosas e superficiais; o caule verdadeiro é subterrâneo - rizoma - as folhas têm bainhas (os pecíolos) que se justapõem formando um falso caule - pseudo caule - aéreo. A inflorescência tem flores masculinas, femininas e por vezes hermafroditas; os frutos - bananas - são partenocárpicos (não provem de polinização). Não há sementes viáveis.

E eu, pobre de espírito, que sempre vi a banana como um fruto de casca amarela e interior amarelo mais pálido, que apenas gosto de comer quando está ainda verde (leia-se muito pouco madura), pois é quando está mais rijinha e saborosa. Gosto principalmente do interior da banana, esse filamento cinzento que parece o “cócózinho” da banana (fizesse ela cocó, claro). E afinal andei para aqui estes anos todos a comer uma coisa partenocárpica, que nem sequer provém de polinização!!!

E pronto, deixo-vos com algumas referências históricas à banana:

Bananamen - The story of isthmian politicians, ambitious entrepreneurs, and mercenaries who dramatically altered the politics, economy, and society of Central America, from the late nineteenth century until the Depression – livro não traduzido de Lester D. Langley e Thomas Schoonover

Banana, alimento para os músculos, inclusive coração
A inclusão da banana, rica em potássio, na dieta habitual dos adultos e idosos está sendo recomendada pelos especialistas, depois de estudos acentuarem a importância do mineral para a função muscular adequada, inclusive o coração.
Uma banana média, de 115g, fornece um terço das necessidades diárias recomendadas de potássio. Cada banana contém cerca de 100 calorias, principalmente sob a forma de frutose e amido, que o corpo converte em energia.

Opáh! Fonte de energia, sim senhor!

A índia é o maior produtor de bananas, com 16.8 milhões de toneladas de produção em 2005!
Cá está! Quem me conhece sabe que sou descendente de Indianos (a minha bisa era de Goa)

E vou propor à ONU que 2009 seja o Ano Internacional da Banana!! Pois não fica atrás da importância da Batata!!

terça-feira, 4 de março de 2008

Bananas...


Ando cansada...

Não sei o que é que as bananas têm a ver com isto, mas ando extremamente cansada e só me apetece responder "bananas"...

Cansei-me de pensar nas coisas, tenho de aprender a dizer mais vezes bananas, mais e mais vezes, até ter um bananal plantado na cabeça e deixar de pensar por completo!

Ainda para mais como se não me bastasse pensar, ainda obrigo os outros a ouvir o que eu penso!

Bananas são a solução, pelo menos sempre posso oferecê-las aos outros!
P.S. Canção do dia com bananas do grande José Cid!
Não resisti! É demais!!!




sábado, 1 de março de 2008

Elogio... merecido, por sinal!


Digníssimos leitores,
Ilustres Convidados,
Prezados Senhores Engenheiros, Professores, Gestores
Caros estudantes,
Minhas senhoras e meus senhores

Concede-me o honroso privilégio de fazer soar o meu espírito nesta imensa rede. O motivo é nobilíssimo: incumbe-me apresentar-vos um indivíduo do maior relevo, um universitário devotado à causa pública, um cidadão de rectidão e honradez exemplares e nunca desmentidas, de nome P.


Grande lutador e investigador pioneiro das complexas e diversas realidades sociais, políticas e culturais dos nossos dias. De mérito mundialmente reconhecido, académico e
investigador incansável, em busca permanente dos modos mais certeiros de compreender e explicar o mundo real.


Mais do que honra pessoal, honra-se este blog de poder contar com nomes tão consagrados da ciência sociológica entre os seus leitores.


A P, que hoje aqui se apresenta, outros indivíduos de renome se juntam, à galeria de quantos, que com o patrocínio de outros, exibem a mais elevada insígnia do Acampamento Selvagem.

Com efeito, P e outros repartem entre si, todos eles, o facto de inscreverem o seu nome e a sua obra e experiência, tanto, científica, como cultural, tanto política como religiosa, na lista dos patrimónios de que se vai fazendo este blog.


Quem o quiser encontrar só tem de procurar!