Tenho saudades dos acampamentos, das tendas, do sol, da chuva, das estrelas,
do cheiro da caruma molhada logo pela manhã,
das conversas à volta da fogueira, dos raids e dos azimutes e das cartas…
mas mais das cumplicidades partilhadas na tenda…
dos cigarros proibidos fumados por detrás do monte do campo da segunda
e da pasta de dentes no bolso de trás… para disfarçar o cheiro.
Saudades dos fogos de conselho, de dormir de kispo, barrete e luvas (porque ‘tá frio, bolas!)…
Saudadinhas dos meus 15 anos…
Saudades do tempo partilhado em grupo…
Deixo-vos um texto de B.P. fundador do escutismo, editado no seu livro “O caminho do triunfo”:
“A canoe trip is like the voyage of life.
An old 'un ought to hand on piloting hints. The only true Success is Happiness.
Two steps to Happiness are:
Taking life as a game and giving out Love. The Burmese are an example of a happy people. Happiness is not mere pleasure nor the outcome of wealth. It is the result of active work rather than the passive enjoyment of pleasure. Your success depends on your own individual effort in the voyage of life,
And the avoidance of certain dangerous Rocks. Self-education, in continuation of what you have learned at school, is necessary. Go forward with confidence. Paddle your own canoe!”
Impele a tua própria canoa e não contes que outros te remem o barco...
Impele a tua própria canoa e não contes que outros te remem o barco...
E para rir e relembrar (apenas para alguns!)…
Adoro o campo, os abrigos e as tendas
As bolachas e o café
Que se comem à volta de uma fogueira
Sentado, deitado ou de pé
Adoro as melgas e os mosquitos
Que pairam sobre nós
Nas noites escuras de acampamento
Quando não estamos sós
Adoro o people que alinha nisto
Nisto é não só
É tudo bué, bué de bacano
mas ninguém sabe um nó!
Adoro o campo, os abrigos e as tendas
As bolachas e o café
Que se comem à volta de uma fogueira
Sentado, deitado ou de pé
Adoro as melgas e os mosquitos
Que pairam sobre nós
Nas noites escuras de acampamento
Quando não estamos sós
Adoro o people que alinha nisto
Nisto é não só
É tudo bué, bué de bacano
mas ninguém sabe um nó!
:-) Sorrisinhos a quem passa!
1 comentário:
Ainda te lembras:
Sempre que quero pintar
Uma aguarela sobre o mar
Torna-se louco o meu pincel
Pinto uma lágrima no papel
Apago tudo e novamente
Faço um esboço consciente
Mas quando olho extasiado
Há um mar de lágrimas salgado
Quantos sonhos impossíveis têm o meu irmão
Que mora alem, longe de mim
Sinto então que há sobre mim a mão de alguém
Que me faz pintar muito mais além
Longe de mim, Longe de mim
No meu quadro
Agora já posso pintar
Uma aguarela sobre o mar
Já não me foge o meu pincel
Há muito amor no papel
Beijinhos...
Nem imaginas as saudades que tenho desse tempo... mas estará guardado para sempre dentro de mim...
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