quarta-feira, 24 de março de 2010

Sinto...

Porque é o ser humano tão indeciso, tão inseguro?
Uma pessoa pode ser independente, dona do seu nariz e destino, mas mesmo assim vê-se preso a convenções, compromissos, formação educacional transferida (tantas vezes à força!) pelos nossos pais e família.

Personalidade forte, nobreza de carácter, capacidade para distinguir o que é certo (para uns) do que é errado (para outros) e parece que tudo se vai por um único instante. Tudo se perde.
É fácil ter auto-estima e gostar de nos próprios quando nos negamos a conquistar, seduzir, oferecer “quentinho” a alguém. Claro, eu gosto de mim, tenho a auto-estima em alta; habituei-me a viver sozinha (diferente de solitária). Lá em casa sou eu quem trata de tudo, no carro também, ou não trato, que é o que acontece a maior parte das vezes, mas não deixa de ser um problema só meu. Já não me meto em aventuras de conquistar ninguém, de dar de mim, digo eu (aos meus amigos) que já não tenho paciência, já não há pachorra para aturar alguém…

E pumba… quando menos se espera cai-nos a bomba no colo.

Assim do nada, quando já achamos que 2/3 dos homens que existem são casados (o que se comprova…) e o outro terço é estúpido, parvo, ignorante, sem interesse, maluco ou prestes a enlouquecer, saídos de relacionamentos estragados e perdidos na vida.
E de repente aparece-nos um, assim caidinho do céu, e estamos tão despreparados que nos deixamos ligar; e basta pouco, muito pouco para nos ligarmos a alguém. Não estou a falar de amor nem de paixão sequer, estou a falar de uma ligação... Basta fazer um pouco de quentinho e aí estamos nós preparados para… para mais do que o que temos mas também para mais do que quase sempre queremos.

(p.s. Quentinho é algo muito intimo, doce, de olhar, de carinho, de toque, de abracinho, de quase nada, que é quase tudo…)

1 comentário:

morning bird disse...

:)

e pumba... tão pouco é quase tudo minha amiga!!! :)