10-82-II

!
Ele - trave a fundo...
Ele - travão de mão...
Ele - destrave...
Ele - mexa a direcção...
.....
Ele - Vou-lhe dar uma má noticia... vai ter de cá voltar...
Eu - ?!
Ele - Tem um tubo de travagem do lado direito fissurado
Eu - ?!
Ele - Aliás o do lado esquerdo também está muito seco... acho que devia substituir os dois...
Eu - !!! (sem acção)
Ele - Mas claro só fica com obrigatoriedade de substituir 1...
Eu - !!! (sem reacção)
Ele- Só que como é um problema no sistema de travagem não pode transportar passageiros no carro... ´pode circular mas só com o condutor...
Pensamento: (lá se vai o fim de semana cheio de gente no carro!!)
Eu - (finalmente a reagir) Mas é caro?
Ele - Nãaaaaaaa... custa p'rái um euro!!
Eu - !!!!

Mais um dia...

Perseverança...

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destroi o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco, e os pontos sobre os is, em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva que cai incessante.

Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não respondem quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Martha Medeiros

Escritora e Jornalista

1, 2, 3... teste!

Decisões, decisões e mais decisões...

"De cada vez que eu tomo uma decisão errada, tomo logo uma decisão nova"
Harry Truman
Presidente dos Estados Unidos
[1884-1972]

Bolas, o problema é que às vezes ando nisto tempos infindos, penso e repenso, decido e contra decido.
Tomar decisões é dificil, pode ser ousado, requerer muita coragem ou simplesmente ignorância (para não se pensar nas consequências!), mas é ainda pior quando todas têm de ser tomadas por nós, só por nós e apenas por nós.
Devia haver um esquema decisional em que nos pudessemos apoiar. Tipo uma arvore de decisão, para cada coisa que tivessemos de decidir.
Tipo uma "escada" de implicações, que nos levassem de motivação em motivação até à base das nossas decisões.
Enfim... vou partilhar estas ideias com a almofada!

Bjs

Nem sei...

Hoje nem sei que escreva, nem sei que faça...

Beijinhos meigos

Já não há heróis?

“Era uma vez um rapaz chamado João que vivia em Chora-Que-Logo-Bebes, exígua aldeia aninhada perto do muro construído em redor da Floresta Branca…
Apesar de ficar a pouca distância da povoação, ninguém se atrevia a devassar a floresta. Não só por se encontrar protegida pela altura descomunal do muro mas principalmente porque os Choraquelobebenses, infelizes chorincas que se lamentavam de manhã até à noite, mal tinham forças para arrastar o bolor negro das sombras quanto mais para se aventurarem a combater bichas de sete bocas, gigantes de cinco braços ou dragões de duas goelas. Preferiam choramingar, os maricas!”
As Aventuras de João sem Medo (Panfleto Mágico em forma de Romance)
José Gomes Ferreira

“... Senhor, eu sou homem pacífico, manso e sossegado, e sei disfarçar qualquer injúria, porque tenho mulher e filhos, que manter e criar… e de modo nenhum meterei mão à espada, nem contra vilão, nem contra cavaleiro; e que daqui em diante, Deus perdoe quantos agravos se me têm feito e se me hão-de fazer… pessoa alta ou baixa, rica ou pobre, fidalgo ou mecânico…” (Sancho Pança)
D. Quixote de La Mancha
Miguel Cervantes


“Não tinha mais vontade de cantar. Meu passarinho que cantava para dentro voou para longe”

Meu Pé de Laranja Lima

José Mauro de Vasconcelos

Sou a “menina dos contos de fadas” e enquanto o grilo falar com o Pinóquio, enquanto o príncipe beijar a branca de neve, enquanto o Tambor apoiar o Bambi, enquanto João saltar o Muro (por mais que volte para montar uma fábrica de lenços de papel) eu vou sempre acreditar...

Meiguices doces a quem passa!

Vamos lá outra vez...

O que é bom na vida é que a podemos sempre mudar. Sem desculpas. Para mudar de vida não é preciso dinheiro, nem condições, nem pais ricos, nem ir ao Totta (lol)... para mudar de vida e apenas preciso estabelecer um novo plano de vida e ter vontade de mudar de vida!

Quando digo mudar de vida, não é, claro, mudá-la da noite para o dia, mas sim pensar em pequenas coisas que a curto e médio prazo nos vão permitir mudar o rumo, mais para a esquerda ou mais para a direita, consoante a nossa vontade.

E não há nada que nos amarre, nada que nos, prenda, nada que nos impeça de o fazer... NADA! Só as desculpas, os hábitos e o costumeiro medo da mudança. Pânico da mudança!

No primeiro dia do ano escrevi a seguinte entrada:

Resoluções de Ano Novo

(vamos fazer um balanço, já que terminámos o 1º trimestre)

1) deixar de fumar - há exactamente 6 dias que não fumo...

2) emagrecer 12 kgs - :(

3) praticar uma actividade fisica diária (para além de sexo lololololo) - :(

4) acordar cedo todos os dias e não voltar a chegar tarde ao trabalho - :(

5) fazer muitos contactos, apresentações, propostas e conseguir projectos - :(

6) poupar 0,20€ por dia (sim, 20 cêntimos, grão a grão enche a galinha o papo lolol) - :(

Como vêm isto não está famoso...

Mas eu não sou de desistir e não vou desistir disto e nem de nada!

Na vida fazemos muitas asneiras, às vezes pensamos que são as coisas mais acertadas e mesmo que voltássemos atrás voltaríamos a fazê-las. E às vezes são acertadas, naquela altura, mas depois há que corrigi-las... quando compreendemos que estão erradas. E uma coisa eu já aprendi:

NÃO IMPORTA O QUANTO INSISTIMOS NUM ERRO, ELE VAI SER SEMPRE UM ERRO!

E é nessas alturas que temos de desistir, de voltar atrás e de avaliar. E de decidir.

E eu decidi. Avalei, pensei, decidi e vou voltar atrás seguindo para a frente.

Beijos a quem me acompanha nesta caminhada de vida.